27 de jun. de 2008

Capitulo 11: Na Batida do Coração

- Galera, para todos vocês agora a banda PARAMOUR!!

Hayley’s Pov

A cortinas desciam, pra falar a verdade nem cortina tinha. Geral na cidade tinham vindo ver a gente. Meu coração palpitava forte, na batida do Zac. Eu fechei meus olhos, abri a boca e soltei toda a minha ansiedade e emoção. Foram 7 musicas no total, seis semanas de ensaio. As pessoas gritavam e pediam mais, eu me sentia mais viva do que nunca! Em cada acorde, cada som me elevava e eu já não estava mais nervosa. Todo o trabalho recompensado!

Momentos antes casa da Hayley

- Você não vai tocar hoje Hayley!
- Vou mãe, me desculpe, mas eu vou.
- Se você passar por aquela porta pode se considerar sem mãe!
- Um dia mãe, um dia você vai me entender. Eu vou deixar o ingresso aqui em cima da mesa. Se mudar de idéia estarei lá te esperando. Amo você.

Momentos antes na casa dos Farro

- Mamãe não está aqui Zac, deixe um bilhete na geladeira.
- Eu queria que ela estivesse no nosso show.
- Eu também, mas isso não importa agora. Vamos embora.
- Josh...
- O que foi Zac?
- Você é demais cara.
- Vamos logo seu doido.

Josh’s Pov

Nós, os ‘amantes secretos’ revelamos o nosso talento naquela noite, e não só isso, toda essa jornada intensa nos fez crescer por dentro. A vida nos testa a cada instante e nunca podemos recuar ou desistir, devemos seguir em frente de cabeça erguida. Nós nos unimos pelo mesmo ideal, pelo mesmo sonho, mas ainda falta muita estrada para percorrer e muito o que viver, então, não é hora de parar! Vamos continuar!

26 de jun. de 2008

Capitulo 10: Let's Rock!

- Galera é o seguinte, ta tudo pronto, o nosso show vai acontecer, o que a gente precisa a gora é divulgar.
- Amanhã na escola a gente fala pra todo mundo.
- Mas tem um porém.
- Qual é o porém Josh?
- Qual o nome da nossa banda?
- É verdade, a gente ainda não deu um nome.
- A gente poderia colocar: Perdidos em Brentwood, que tal?
- Engraçadinho você, mas até que não é um nome tão ruim.
- Que tal topsecret?
- É um nome legal, mas é bom que a gente pense logo em algo definitivo pra não ficar mudando de nome.
- Então cada um pensa em um nome em casa, vamos logo ensaiar que eu to super ansiosa gente, ta muito perto.
- Ah e o repertório, vamos ficar com esse mesmo né?

Hayley’s Pov

Parecia que tudo o que a gente havia sonhado estava dando. A brincadeira que a gente fazia no galpão parecia que estava se tornando algo sério. Eu estava totalmente envolvida, mas, mais do que eu, o Josh. Caramba! Eu nunca me senti tão viva, tão feliz!

Josh’s Pov

O equipamento já estava pronto, os ingressos prontos e a venda, o grupo já havia ensaiado bastante, o lugar do show e a decoração, tudo ok. Eu mal podia esperar pela nossa noite de estréia!

25 de jun. de 2008

Capitulo 9: Concerto, conserto

Hayley’s Pov

- Oi.
- Oi.
- Me desculpe por aquele dia.
- Tudo bem.
- Qual o seu nome mesmo?
- Hayley.
- Eu sou o William, mas pode me chamar de Will. Eu sou um bobo mesmo, desculpe por ter dito aquelas coisas.
- Sem problema.
- Quer ir a sorveteria?
- Olha Will, meus amigos têm os motivos deles pra não gostar de você, creio que devem ser bons motivos então não quero me misturar muito, ok? Tudo bem, eu já perdoei você por aquele dia e só.
- Ta legal, então, a gente se vê depois?
- Pode ser.

Não sei qual é a daquele garoto, e nem sabia por que o Zac não se dava bem com ele, então resolvi me afastar. Quando chego em casa, tudo péssimo.

- Nem adianta esconder.
- O que mãe?
- Eu já descobri que você ta em uma banda de rock.
- E aí?
- Aí que você vai sair dela e não tem nem conversa.
- Eu nem quero discutir com você mãe, eu já estou decidida. É isso que eu quero pra mim e ninguém vai me fazer mudar de idéia.
- Minha filha, você não sabe o que é essa vida.
- E a senhora sabe?
- Não... mas eu vejo o que acontece... vá pro seu quarto!

Eu ein, que coisa estranha. Só não sei como foi que ela descobriu, mas isso não faz diferença alguma.

Josh’s Pov

- Zac, tenho uma idéia ótima.
- Lá vem você com suas idéias. Só espero que essa não quebre no meio do caminho.
- Deixa de ser babaca, saca só, já que não conseguimos um lugar pra tocar, que tal fazer a nossa própria apresentação?
- Como assim?
- A gente pode fazer um conserto cara, aqui mesmo em Franklin.

O mais complicado nisso é achar um lugar que tenha bastante espaço, no caso, a quadra da escola. Mas como a gente poderia convencer o diretor a deixar que a gente se apresente lá?

- Simples, uma parte da grana dos ingressos as a gente doa pra escola.
- É verdade Zac! Vamos contar pra Hayley!

24 de jun. de 2008

Capitulo 8: Primeira grande aventura

Josh’s Pov

Eis a grande questão: como fazer para desviar a atenção dos nossos pais para que não suspeitassem de nada? Eis a resposta: naquele dia aconteceria o grande e esperado eclipse lunar então os nerds de plantão teriam que observar tudo para fazer um trabalho de astronomia. O pior é que a gente tinha mesmo um trabalho sobre isso... enfim a desculpa colou perfeitamente, ninguém suspeitou do nosso plano de fulga, só o Bob mesmo que levou a gente então não tinha como não falar pra ele. É verdade, é o mesmo Bob da confusão com o Zac, foi a única pessoa sem caráter em que podíamos confiar (se é que se pode confiar em alguém assim). Mas vocês acham que foi fácil chegar lá? A droga do carro quebrou no meio do caminho, foi um horror. Pra não encompridar conversa chegamos lá com mais ou menos meia hora de atraso e adivinha o que aconteceu?

- Perdemos o show?
- É, sinto muito, vocês chegaram muito tarde.
- Mas Viny abre um espaço aí pra gente cara, foi muito difícil chegar aqui!
- Sinto muito, não posso fazer nada.

É isso aí, tudo por água abaixo. Nessa boate sempre vinham alguns músicos e empresários em busca de novos talentos. O lugar não era muito grande, na verdade era claustrofóbico! Seria uma grande oportunidade pra gente...

- E agora Josh?
- E agora é sentar e esperar pra que o Bob venha nos buscar.
- Nossa, a gente ensaiou tanto pra nada...
- Dá vontade até de desistir...
- Nada disso Hayley! Nem pense assim, vamos seguir em frente! Por favor, nunca mais falem essa palavra, nunca, ouviram?
- Tem razão, se a gente for desistir no primeiro obstáculo nunca vamos conseguir nada.
- E agora, a gente faz?
- O pior que eu tava contando com a grana do show pra pagar ao Bob...

Nesse dia a gente conheceu mais duas bandas e a gente conversando com eles percebemos que eles passaram por complicações piores que a nossa. A galera já chegou a ficar dois dias fora de casa porque não tinham grana pra voltar! Tiveram que se abrigar na casa de um desconhecido. Qualquer um que quiser viver só de musica tem que batalhar muito, passar por uns maus bocados para ter seu trabalho reconhecido e obter glória e sucesso (que são para poucos).

Finalmente chegamos em casa de 2 da madruga, morrendo de fome e com um aperto no coração. Naquele dia eu pensei, ‘se a gente não tivesse passado por isso a gente nunca ia aprender que tudo daqui pra frente ai ser difícil’. E essa foi a nossa primeira aventura como banda, quem sabe o que eu enfrentaríamos mais adiante?

23 de jun. de 2008

Capitulo 7: Vamos dar uma volta?

Na saída da escola

- E aí Hayley, tudo bem?
- Tudo.
- Tudo mesmo?
- Ah, não seja chato Zac!
- Ta tão calada.
- To nada, falei agora.
- Falou porque eu falei.
- Pára!
- Ok, ok, vou parar, mas só se você prometer ir à lanchonete comigo.
- Vamos, to morta de fome mesmo.
- Demorou!

Na Lanchonete

- Zac, tem um segredo que eu quero te contar.
- Sou todo ouvidos.
- Mas é muito sério.
- Nossa! Fale então, prometo guardar segredo.
- Sabe por que eu vim morar aqui?
- Não, por quê?
- Meu pai... matou um cara, daí minha mãe ficou com medo e a gente veio pra cá.
- Mas ele foi preso?
- Não, ele sumiu.
- Caramba! Mas você acha que ele pode vir aqui atraz de vocês?
- Nossa, grande força que você me dá.
- Desculpe, bico fechado então.
- É melhor. E aí, vai me deixar em casa?
- Já quer ir? Tudo bem, vamos.

No caminho.

- E aí Zac.
- Oi William.
- Ui, que mau humor. Namorada nova?
- Não, essa é a vocalista da nossa banda.
- Ah, é, o pessoal me disse que você e o Josh estão tentando montar uma banda.
- Tentando não, nós temos uma banda!
- Sei, então qual o nome dela?
- O nome é... bem, ainda não demos um nome, mas...
- Então é a banda “Sem Nome”? Já vi que vai ser um sucesso!
- Sem nome vai ficar você quando eu te arrebentar...
- Não Zac! Pára! Não vale a pena, vamos embora.
- E até que ela é gatinha, olha só pessoal.
- Ta bom Hayley, vamos.

Na casa da Hayley

- Quem eram aqueles caras?
- Uns idiotas da Factory.
- É uma banda de Rock?
- É um lixo isso sim. Aquele que me encheu o saco é o William, filhinho de papai.
- Ta bom, mudando de assunto, o Josh ja achou um lugar pra gente tocar?
- Sim, sim, em Brentwood, no sábado.
- E como vamos fazer pra enrolar nossos pais?
- Não sei, vamos bolar algo.
- Ok, então thau e obrigada pelo lanche.
- Obrigado nada, ta me devendo 2 dolares.
- Bobo... se cuida.

Na casa dos Farro

- Zac, já tenho um plano!
- Ah, então fala logo.
- Nada disso, vou deixar você curioso, espera chegar sábado.
- Vai falando senão te arrebendo!
- Fica na tua ou eu conto pra mãe que você roubou dinheiro dela pra ir a lanchonete.
- Ela não ta em casa mesmo...
- Tem razão, ela nãe está...
- Josh, sabe, as vezes eu sinto falta do papai...

22 de jun. de 2008

Capitulo 6: Uma Revelação

Hayley’s Pov

Naquele momento eu fiquei estática, tudo o que eu havia pensado havia sido despedaçado num instante.

- Meu pai?
- Eu vou te contar a verdade Hayley, você merece saber minha filha. A meu Deus, como eu posso dizer isso?
- Não me esconda nada mãe, me fale por favor.
- Seu pai matou uma pessoa Hayley, é por isso que estamos aqui, é por isso que estamos nessa situação.

Eu cai no chão, minhas pernas não conseguiram segurar meu corpo. Minha mãe me abraçava e chorava, eu continuava estática.

- Mas por quê?
- Seu pai usa drogas, ele estava fora de si, estava metido em uma confusão e... eu só queria te poupar disso querida.
- E onde ele está agora?
- Não sei, ele está foragido, me perdoe por não ter te contado antes.
- Te amo mãe.

Eu nunca abracei dona Marie tão forte como naquele dia. É impossível descrever o que eu estava sentindo naquela hora, era alívio por saber o que havia acontecido, angustia, tristeza? Não faço a menor idéia.

Josh’s Pov

- Cadê a Hayley?
- Sei lá mano, será que ela esqueceu do ensaio?
- Ela nunca faltou antes.
- O que você está achando Josh?
- Do que?
- Do desempenho da Hayley.
- Ela já evoluiu muito.
- Mas você acha que ela já ta pronta pra se apresentar?
- Não sei, vai depender dela.
- E você já conseguiu um lugar pra gente tocar?
- Não se preocupe com isso.
- Ta legal então. Vamos logo começar o ensaio, acho que ela não vem mais.

Assim que a gente terminou de ensaiar eu liguei por Viny que tinha uma boate na cidade de Brentwood. Não era tão longe, então marquei com ele no sábado pra gente ir tocar lá. Só faltava achar alguém que nos levasse até lá e fazer com que ninguém suspeite que a gente é de menor senão estamos fritos. E ainda tem a pior parte: bolar uma desculpa pros nossos pais.

21 de jun. de 2008

Capitulo 5: Nosso segredo

Hayley’s Pov

Naquele mesmo dia, eu resolvi por mim mesma que iria entrar na banda. Que se dane o que minha mãe ou o que as outras pessoas iam pensar de mim. Falei com o Zac, então ficou tudo resolvido, porém teríamos que manter segredo.

Zac’s Pov

Apesar da Hayley não cantar tão bem até que ela não seria uma má vocalista porque ela tinha alguma coisa nela que atraia a atenção, não só porque ela é gata, mas é o carisma, ou não, sei lá, não da pra explicar.

Josh’s Pov

Passaram-se algumas semanas, ensaiamos bastante e tal. Nos ensaios sempre aparecia uma galera pra escutar o nosso som, que nem era nosso porque a gente cantava cover. Preparamos três musicas (se você acha pouco tente fazer mais do que isso em duas semanas), mas onde a gente poderia se apresentar?

Hayley’s Pov

Os ensaios estavam muito legais, eu já havia progredido muito, ‘eu acho que nasci pra fazer isso’ pensava comigo mesma.

- Você tem estado muito tempo fora de casa ultimamente, o que têm feito?
- Nada mãe, me deixa!
- Eu já ouvi de outras pessoas que você agora está andando com aqueles marginais da família Farro.
- Eles não são marginais! E a senhora o que têm a ver com isso? Vai querer tirar de mim até meus amigos assim como fez com meu pai?

Assim que eu disse isso minha mãe me bateu no rosto, ela nunca, nunca tinha feito isso. Eu fiquei parada, nem consegui reagir de tanto espanto. Ainda me lembro da expressão que ela fez.

- Você não sabe o que ta dizendo! Eu estava apenas estava querendo proteger você minha filha, será que você não entende?
- Do que mãe, do que a senhora quer me proteger?
- Do seu pai.

20 de jun. de 2008

Capitulo 4: Complicações

Hayley’s Pov

Minha vida estava mudando. Apesar de ainda sentir falta de muita gente lá de Meridian acho que já estava me acostumando com essa vida nova. Mesmo assim algo ainda estava me tirado o sono: ‘qual o motivo da separação dos meus pais’ e ‘porque minha mãe não me fala nada’? Eu precisava pensar, juntar as idéias e raciocinar, mas por mais que eu tentasse não havia nada que viesse a minha mente. Seria traição por parte do meu pai, ou quem sabe da minha mãe? Mesmo assim porque resolveram não me falar nada?

Meu pai sempre foi um cara meio estranho. Ele nunca gritou comigo e a gente nunca discutiu, não que eu lembre, mas havia alguma coisa nele que me confundia, sei lá, isso é tão louco que nem eu sei mais o que tô dizendo. ‘Melhor deixar isso pra lá, pelo menos por enquanto’.

Na Escola

- Hayley, ei, psiu.
- O que foi Zac, e por que você ta falando baixinho?
- Bem, é que, eu e o Josh, pensamos e daí, a gente imaginou que...
- Ah, fala logo!
- É, tipo, a gente queria perguntar se...
- Eu vou embora.
- Não! Espera, eu vou falar. Você quer participar da nossa banda?
- Hmm, vocês não disseram que minha voz era muito nasal, e bla, bla, bla?
- É verdade, mas você pode melhorar e...
- Primeiro me deixa pensar, amanhã eu te dou uma resposta.
- Ta ok.

Hayley’s Pov

Nunca! Jamais que minha mãe ia deixar que eu entrasse em uma banda de rock, ainda mais que roqueiros não eram bem vistos naquela cidade. Mas, falando sério, eu sempre me imaginei sendo vocalista de uma banda, a verdade é que eu tinha que aceitar!

- Hayley, Hayley!
- Ah, que foi mãe?
- Tava no mundo da lua pra variar?
- Me deixe em paz.
- Hayley, será que você nunca vai me entender, você acha que eu estou feliz tamb...
- Não! Eu nunca vou te entender, nunca! Me deixe em paz, saia daqui! Não basta ter destruído toda a minha vida, agora quer destruir até meus sonhos!
- Hayley, volta aqui, vamos conversar...

‘Essa é a verdade! Eu, eu, ninguém me deixa em paz, por quê?’, ‘será que sempre vou sofrer assim com essas pessoas que não se importam comigo?’ ‘Eu só queria sumir! Droga, eu tava tão bem daí chega ela!’ ‘Nunca pensei que minha vida ficaria assim’.

19 de jun. de 2008

Capitulo 3: Um Outro Dia

Josh’s Pov

Eu me lembro que no terceiro dia de aula o Zac teve uma idéia bem legal. A gente ia fazer tipo uma seleção pra escolher quem da escola poderia ser o novo vocalista. O pior é que o negócio não rolou bem como a gente tinha planejado.

Foi o seguinte: A gente começou distribuindo uns folhetos (meio toscos) pela escola, nada de mais, porém todos já sabiam da noticia e queriam se inscrever. Nós chamamos a galera lá pro galpão mesmo onde a gente sempre ensaiava e ali aconteceu a ‘eliminação’. Que foi uma eliminação mesmo, ninguém, absolutamente ninguém nos agradou. Passamos mais ou menos 3 horas lá e depois de muito cansaço auditivo resolvemos parar e mandar a galera pra casa, até porque alguns visinhos já tinham chamado os pais de um monte de gente.

Hayley’s Pov.

Foi no terceiro dia de aula em que eu conheci o Zac, infelizmente foi da pior maneira possível. Ele e Josh estavam fazendo uma espécie de teste para escolher o vocalista pra banda deles, eu me inscrevi, mas não fui aceita. ‘Sua voz é muito nasal’ eles disseram. Eu fui pra casa, mas nem tava tão triste porque eu sabia que não ia passar mesmo. O Zac era conhecido como o valentão da escola, do tipo que caça nerd, bate em calouro e tal. À noite eu estava no meu quarto quando de repente ouço umas pessoas conversando na rua e uma pancadaria. Quando abro a janela tava lá o Zac e alguns caras barra pesada brigando com uns outros que eu nunca tinha visto por ali. Um deles puxou um punhal e quando eu vi, gritei.

Zac’s Pov.

Eu sempre fui um pivete meio louco, já me meti em muita roubada. Em uma dessas foi que conheci a Hayley. Um dia antes Bob, meu amigo, tava me falando que tinha se metido numa briga com uns caras do bar no fim de semana e ouviu dizer que um deles tava querendo pegar ele. Tinham marcado uma briga pra próxima noite e ele tava desesperado. O Josh disse logo que não ia se meter e disse pra eu não me envolver nisso também, mas como sempre eu não dei ouvidos a ele e acertei com Bob que iria ajuda-lo. Chamei alguns amigos e na outra noite a gente foi pro lugar combinado.

- Ah, então quer dizer que você chamou uns amiguinhos né Bob. Você acha que esses maricas dão conta da gente?

Sem papo, eu avancei pra cima do cara e a gente bateu pra valer. De repende eu ouvi um grito e depois percebi que estava sangrando. Os caras correram e eu fiquei lá no chão enquanto meus amigos foram atrás dos idiotas. Uma garota correu chorando até onde eu tava e veio me socorrer. Algum visinho deve ter ligado pro hospital porque com pouco tempo chegou uma ambulância e eu fui levado. A caminho do hospital eu pensei ‘quase perdi minha vida por uma idiotice dessas’. Desde então resolvi não me meter mais nessas confusões. Mas ainda tive que dar depoimento a policia e fiquei de castigo quase um ano.

Hayley’s Pov.


Então assim que amanheceu pedi logo a minha mãe pra me levar no hospital. Conversei bastante com o Zac, o Josh também tava lá. Eles me agradeceram muito por ter ajudado. Eu fiquei um pouco envergonhada.

- Mas você não vai mais fazer aquilo de novo né Zac?
- Sem dúvida que não.

E esse foi o começo de uma longa história, uma amizade que mudaria nossas vidas para sempre.

18 de jun. de 2008

Capitulo 2: Conspiracy [?]

- Zac, Zac, meu grande irmão Zac que a gente continuar nessa de tocar só nos dois nessa banda, se é que se pode chamar isso de banda, o negócio não vai pra frente.
- E aí o que a gente pode fazer então?
- Eu sei lá, tô mais perdido do que você.

Josh’s Pov

Bom, naquela época eu o meu irmão Zac estávamos tentando formar uma banda. Só que vocalista era difícil de encontrar. Nossa mãe vivia dizendo que a gente tinha que estudar, ‘rock não banca vida de ninguém’ e ‘isso é tudo perca de tempo’. Ainda bem que a gente nunca deu ouvidos a isso.

A escola, era tudo na mesma coisa, a não ser por uma garota nova que tinha vindo de Meridian, só que eu achava que ela é meio retardada porque fica calada o tempo todo, ou então ela devia ser muda.

Hayley’s Pov

Eu não tava conseguindo agüentar mais essa situação. Minha vida tava uma merda completa. Eu quase não conseguia mais pensar em nada. ‘Aquela idiota da minha mãe’, eu pensava... ‘por culpa dela tudo isso aconteceu comigo’. Meus amigos... que saudades eu senti! Foi um longo período de solidão. Eu pensava: ‘será que alguém no mundo poderia se importar com meus sentimentos?’ Eu queria chorar, mas tudo que conseguia sentir era ódio! ‘Expliquem essa conspiração contra mim’!

Josh’s Pov

Eu me lembro que no terceiro dia de aula...

17 de jun. de 2008

Capitulo 1: Minha [quase] vida.

Hayley's Pov.

Eis o grande sonho de toda garota: ser uma estrela. É eu não costumava pensar como todas as garotas, mas nesse ponto eu até concordo. Para começar vou falar um pouco sobre o meu passado.

Na escola, sempre fui uma desordeira, às vezes acanhada, às vezes não. A minha infância sempre foi um grande... eu não lembro bem de nada pra falar a verdade. Acho que a minha adolescência é que foi mais significativa mais tensa e confusa também mais importante.

Eu era uma garota muito boba e ao mesmo tempo tímida. Chorava por tudo, isso eu me lembro, porque sempre que pensava em meu pai me dava um aperto no coração, uma angustia tão grande... meus pais se divorciaram assim que eu completei 13 anos de idade. E foi mesmo, após a minha festa de aniversário, foi um grande presente que eles me deram...

Fugi de casa aos 14. Passei dois dias vagando por aí. Cara você não tem idéia do que seja estar sozinha nessa droga de país. Eu quase fui estuprada por um homem feio e barbudo, mas corri e consegui escapar. Eu me lembro também que tava fazendo muito frio naquela noite, a primeira do meu desaparecimento, ainda bem que conheci um casal de velhinhos super legais e passei os dois dias de férias lá. Eles me contaram muitas historias tentando me convencer a voltar para casa.

A verdade é que se eu for contar todas as aventuras e decepções da minha adolescência eu passaria o dia intero aqui escrevendo. Então vamos adiantar um pouco a historia, mas voltando aos meus 13 anos. Dia 27 de dezembro, aniversario e tal, bolo, velas, ate aí tudo bem, ‘vamos lá é a hora do parabéns’, mas cadê o papai? Minha mãe chora, chora e eu não sei o que fazer. No outro dia estamos arrumando as malas, ‘mãe deixa eu me despedir do papai?’, ‘não’ ela disse, só isso. Enfim chegamos em Franklin, Tennessee, uma condado onde a maioria da população é branca e preconceituosa, como vocês vão ver mais adiante. Eu estava tão estatica e sem noção do tempo que nem percebi que minha vida tinha mudado completamente.